Achei super interessante e compartilho com você, quem sabe uma empresaria baiana se habilita?
Dentro das malas cabem cerca de 40 peças de roupas para crianças. Clientes têm dois dias para experimentar roupas nos filhos.
(Foto: Arquivo Pessoal/Andreia Alegre)
As sócias Ananda Cruz e Daphne Barroso tiveram uma ideia que vem agradando mães que lutam sempre que precisam comprar roupas para os filhos. Por falta de tempo ou paciência para experimentar tudo o que a criança precisa, muitas têm recorrido à "malinha" que essas duas cunhadas preparam e entregam.
Desde fevereiro, elas enchem as malinhas com roupas para crianças de até 4 anos e entregam na casa de quem pede. As roupas ficam por dois dias na casa de cada uma, tempo suficiente para que ela decida com o que vai ficar. Depois, a mãe devolve a mala com o pagamento dentro. “A própria mãe que destaca os boletos das roupas e faz o cálculo de quanto ela tem que pagar. E a gente ainda manda uma calculadora na malinha para ajudar”, contou Ananda.
A receita está fazendo sucesso. “Financeiramente vale a pena, a gente não tem os custos de uma loja física. E a gente monta a mala pensando na cliente. Compensa porque você não tem funcionários, mas a logística tem que ser bem pensada”, completou.
A enfermeira e
instrumentadora cirúrgica Fernanda Castilho dos Santos já até virou amiga das
duas. Procurou elas em três ocasiões desde que conheceu o serviço, há três
meses. “Eu trabalho todo dia, meu marido também. Elas me facilitaram muito a
vida. Elas têm coisas bonitas, diferentes, artesanais, e entregam na nossa casa.
O mais fácil é o fato de vir na minha casa, é o mais prático. Por exemplo, se
pintou uma festinha de um colega da minha filha, eu já ligo para elas e elas me
socorrem, resolvo rapidinho. E não preciso sair de casa”, explicou
Fernanda.
As sócias Ananda e Daphne e as
malinhas que são entregues às clientes (Foto:
Divulgação/Bebêruga)
As
sócias têm dois motoristas que entregam e buscam as malas na casa das clientes.
Elas ajudam a montar a rota do motorista, para haver menos perda de tempo
possível com deslocamentos. Fernanda é só elogios ao serviço:, “Hoje eu consigo
experimentar uma roupa, amanhã mais duas e não preciso da agonia de ficar na
loja.”
A advogada Andreia Alegre também aprovou o esquema. Para ela é mais prático receber as roupas em casa. "É prático porque recebemos a mala em casa, a gente experimenta com calma. É muito mais fácil experimentar em casa do que na loja. O bebê fica impaciente na loja. E as roupas são moderninhas, lindas", disse ela, que já pediu a entrega da malinha duas vezes para seu filho de 10 meses.
A advogada Andreia Alegre também aprovou o esquema. Para ela é mais prático receber as roupas em casa. "É prático porque recebemos a mala em casa, a gente experimenta com calma. É muito mais fácil experimentar em casa do que na loja. O bebê fica impaciente na loja. E as roupas são moderninhas, lindas", disse ela, que já pediu a entrega da malinha duas vezes para seu filho de 10 meses.
O filho de Andreia,
atualmente com 10 meses: a mãe já pediu duas vezes a malinha com as roupas
(Foto: Arquivo Pessoal/Andreia Alegre)
O esquema conta com a confiança das donas da Beberuga nas clientes
que entram em contato. “A gente tem um grau de segurança até no caso de a mala
ser extraviada ou no caso de a cliente não devolver. A gente vê onde o cliente
mora, vê como é o lugar. E tem uma ficha de controle de tudo que vai com elas.
Nem todo mundo é honesto, mas ela vê que a gente é honesto de deixar as coisas
com ela”, disse Ananda. “Quando veio a malinha o meu marido ficou receoso. Mas a
mala vem lacrada, e dentro vem a forma de pagamento. Depois você lacra ela de
novo, lacre que elas mesmas mandam. Mas depois da primeira vez, fiquei segura
para mandar até sem lacre. A mala fica uns dois dias, mas se precisar de mais,
elas deixam”, contou a cliente Fernanda.
A ideia das cunhadas surgiu depois de quatro anos
frequentando uma feira para bebês e gestantes. As roupas fizeram tanto sucesso
que a clientela começou a perguntar se elas não tinham loja, ou se não
entregavam ou vendiam em casa. As duas somam 20 malas no Rio e outras 20 em São
Paulo, onde também fazem entregas. De acordo com elas, todas ficam rodando o
tempo todo entre as clientes. No ateliê, em Irajá, no subúrbio do Rio, costumam
ficar quatro malas, até uma cliente ligar e pedir a entrega. As malas são
preparadas de acordo com o que a mãe pedir.
Cada malinha tem em média 40 peças, dependendo do
tamanho das roupas. "O preço é bom, bem tranquilo. É mais em conta do que ir ao
shopping e elas ainda parcelam", atestou Fernanda.
Segue reportagem:
Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia
Nenhum comentário:
Postar um comentário